segunda-feira, 24 de outubro de 2011
sexta-feira, 21 de outubro de 2011
quinta-feira, 29 de setembro de 2011
segunda-feira, 12 de setembro de 2011
quinta-feira, 8 de setembro de 2011
quinta-feira, 1 de setembro de 2011
terça-feira, 30 de agosto de 2011
segunda-feira, 22 de agosto de 2011
sábado, 2 de julho de 2011
sexta-feira, 1 de julho de 2011
Tissume no Fashion Rio 2010
Em 09 de Janeiro de 2010, o Tissume Design Têxtil, a convite do estilista Walter Rodrigues, participou de seu desfile no Fashion Rio com peças acima.
Para assistir o vídeo acesse: http://gnt.globo.com/Estilo/Desfiles/Desfile-Walter-Rodrigues-outono-inverno-2010.html
*As peças podem ser encontradas no show room do estilista, na alameda Gabriel Monteiro da Silva, 1316, Pinheiros - São Paulo.
*As peças podem ser encontradas no show room do estilista, na alameda Gabriel Monteiro da Silva, 1316, Pinheiros - São Paulo.
Visite nossa exposição virtual: http://www.acasa.org.br/expo/tissume/
quinta-feira, 30 de junho de 2011
A História - Por Mercedes Monteiro
Em 1991 cheguei a Pirenópolis a fim de ampliar meus conhecimentos e meu trabalho na tecelagem artesanal.
Já haviam me informado que acontecia nessa região uma tradição remanescente desse fazer e isso me interessava.
A tecelagem veio para Goiás trazida pelas famílias mineiras que migravam para cá, no século 18. Em 1800, contavam-se 2000 teares no estado, e o algodão servia como moeda de troca.
Os panos tecidos tinham como finalidade o uso enxoval,
as calças resistentes para o trabalho no dia-a-dia,
os sacos para armazenar os grãos.
A questão dos fios e da matéria prima na
tecelagem, como em qualquer ofício, é relevante. Eu trazia fios de SP, e me interessei pelo que poderia encontrar aqui.
Descobri de imediato os algodões fiados à mão, ainda produzidos domesticamente, e que davam efeitos de textura interessantíssimos, quando misturados com os fios mais finos.
Mas o grande diferencial que aconteceu na identidade do trabalho, foi o desenvolvimento que fizemos a partir das sobras de confecções de Goiânia.
O aproveitamento de tecidos velhos, roupas usadas é ancestral. Quando começamos a receber esses restos de tecidos das confecções, o que me encantou foram as cores fortes e firmes, e também sua leveza, que continuou a manter essa característica do nosso trabalho.
E sobretudo a possibilidade de dar uma bela utilização a isso que é um problema sério da nossa sociedade – os resíduos. Eu sei que no Oriente isso já é equacionado – essas sociedades são tão antigas que já estão organizadas para aproveitar tudo o que sobra.
Não é nosso caso.
A Cultura do Desperdício, aqui, impera......
Passamos a usar esses materiais e com nosso talento e sensibilidade, as texturas e misturas de cores felizes foram criando uma identidade que se tornou um símbolo da cidade de Pirenópolis.
Hoje continuamos nossas pesquisas buscando sempre novos caminhos.
Já haviam me informado que acontecia nessa região uma tradição remanescente desse fazer e isso me interessava.
A tecelagem veio para Goiás trazida pelas famílias mineiras que migravam para cá, no século 18. Em 1800, contavam-se 2000 teares no estado, e o algodão servia como moeda de troca.
Os panos tecidos tinham como finalidade o uso enxoval,
as calças resistentes para o trabalho no dia-a-dia,
os sacos para armazenar os grãos.
Minha primeira iniciativa foi procurar conhecer o que ainda havia dessa história.
Quando montei meu tearzinho simples e comecei a fazer meu trabalho, vi que a tecelagem era um fazer com muita presença no cotidiano e na memória recente do povo daqui. E também vi a surpresa que causavam os meus panos, tão diferentes do conhecido.
Quando montei meu tearzinho simples e comecei a fazer meu trabalho, vi que a tecelagem era um fazer com muita presença no cotidiano e na memória recente do povo daqui. E também vi a surpresa que causavam os meus panos, tão diferentes do conhecido.
A questão dos fios e da matéria prima na
tecelagem, como em qualquer ofício, é relevante. Eu trazia fios de SP, e me interessei pelo que poderia encontrar aqui.
Descobri de imediato os algodões fiados à mão, ainda produzidos domesticamente, e que davam efeitos de textura interessantíssimos, quando misturados com os fios mais finos.
Mas o grande diferencial que aconteceu na identidade do trabalho, foi o desenvolvimento que fizemos a partir das sobras de confecções de Goiânia.
O aproveitamento de tecidos velhos, roupas usadas é ancestral. Quando começamos a receber esses restos de tecidos das confecções, o que me encantou foram as cores fortes e firmes, e também sua leveza, que continuou a manter essa característica do nosso trabalho.
E sobretudo a possibilidade de dar uma bela utilização a isso que é um problema sério da nossa sociedade – os resíduos. Eu sei que no Oriente isso já é equacionado – essas sociedades são tão antigas que já estão organizadas para aproveitar tudo o que sobra.
Não é nosso caso.
A Cultura do Desperdício, aqui, impera......
Passamos a usar esses materiais e com nosso talento e sensibilidade, as texturas e misturas de cores felizes foram criando uma identidade que se tornou um símbolo da cidade de Pirenópolis.
Hoje continuamos nossas pesquisas buscando sempre novos caminhos.
quarta-feira, 1 de junho de 2011
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